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Coisas de Quarentena

Como todos sabem, estamos no meio de uma pandemia. Todos os países com algum governante sério tem enfrentado essa emergência sanitária incentivando, ou até mesmo, impondo quarentena entre sua população. Infelizmente, não é esse o nosso caso aqui no Brasil, onde o líder máximo da nação boicota diariamente qualquer tentativa de barrar o avanço do novo coronavírus.

Felizmente, não dependemos só do chefe do executivo nacional para tentar conter a pandemia, então estados, municípios e a própria sociedade civil tem tido papel fundamental no incentivo e viabilização da quarentena, daqueles que podem faze-la.

Tenho o privilégio de trabalhar com TI, numa função que me permite trabalhar 100% de casa, e que, por uma peça do destino, tinha sido exatamente essa a forma que passei a trabalhar 20 dias antes da chegada do coronavírus no país.

O que esse isolamento acabou mudando na minha rotina que já era de trabalhar em casa? Não posso mais caminhar na orla da praia (pois é, e me mudei pro litoral pra isso); não posso sair para almoçar ou jantar fora, nem fazer passeios pela cidade (que nem tive tempo de conhecer direito). Sobra, pra ocupar o tempo e manter a cabeça boa, aprender coisas novas, mas cuidando sempre pra não ficar o tempo todo pró-trabalho.

Nesse meio tempo, procurei materiais e cursos sobre ciência de dados, aprendi a fazer pão, fiz exercícios de estatística para desenferrujar a cabeça, joguei xadrez contra meu celular (não fazia isso há uns 10 anos), li 3 livros (também não fazia isso há muito tempo), cuido de um quintal algumas vezes maior do que tinha anteriormente e passei mais tempo com minha família (esposa e 3 cachorros). Tudo isso, alternando com o horário de expediente.

Se o animo não acabar, quero fazer uma série de posts exatamente sobre cada uma dessas ocupações, tentando compartilhar o que me motivou e o que aprendi ou tirei de proveito.

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Todo ano começa sempre igual

Já tem um tempo que ensaio escrever algo aqui e a primeira coisa que vem a mente é: por que diabos eu só venho escrevendo 1 vez por ano e sempre no inicio do mesmo?

Não sei exatamente o motivo – talvez seja o famoso efeito mágico do reinicio de nosso calendário, mas de qualquer maneira, muita coisa aconteceu desde o último post.

Não consigo dizer que 2017 foi um grande ano: socialmente parecemos cada vez mais retrógrados, politicamente estamos desiludidos, trocando acusações pra defender falácias e pessoalmente passei por coisas boas mas também novas frustrações.

Em resumo

  1. Yay, mudei pra uma casa melhor com minha esposa e tivemos nosso primeiro ano morando juntos depois de casado
  2. Iniciei um mestrado e desisti em 2 míseros meses
  3. Por conta do anterior, acabei saindo “do mundo enterprise” após nossa primeira entrega e voltando a trabalhar com meu trabalho anterior

Novamente, gostaria de voltar a escrever, de voltar a contribuir com projetos opensource e em especial nesse ano de eleição, com projetos ligados a ativismo social, ajudando a mim mesmo e outras pessoas entenderem e participarem de forma mais direta nas decisões da cidade/estado/país – desde a escolha do representante.

Agora, veremos se em 2019 estarei aqui mais uma vez fazendo um mea culpa ou agora vai.

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De “webmaster” a “fullstack”

Num passado remoto, tínhamos o (D)HTML, Frontpage, Macromedia Flash, Fireworks, banco de dados MySQL junto ao ASP ou PHP. Tudo era novidade. Nem tudo funcionava. Duas categorias de trabalho surgiam: o webmaster e o webdesign. Cada um no seu quadrado, trabalhando com ferramentas bem delimitadas.

Os anos foram passando, o mundo evoluindo e novas novas novas novas tecnologias surgindo – HTML, JS, CSS amadureceram, bancos de dados especializados se popularizaram, como Redis, MongoDB, Cassandra; linguagens se multiplicaram.

Ser especialista em PHP não é mais suficiente; é preciso ter domínio de Bash, Python, Ruby, Java, Javascript, Scala, Go e por aí vai.

Querer desenvolver sem saber configurar uma máquina do zero com todos os seus requisitos é impensável – e olha que não são poucos os requisitos: um servidor http (nginx ou apache), o módulo para processamento da linguagem desejada, seu(s) banco(s) de dados (mysql, postgresql, mongodb, redis), ativar cache, serviço de fila de processos, monitoramento de logs, compilador para linguagens intermediárias (typescript, scss, sass).

Acho que só os detalhes para configuração da máquina já renderia um curso superior. Enfim, o mundo da TI está cada vez mais heterogêneo, graças a necessidade de interoperabilidade e em especial, ao movimento opensource – não há como lutar contra.

Nos idos dos anos 2004 iniciei minha carreira como webmaster – embora já me interessasse pelas áreas correlatas.

Hoje, após  13 anos, caminho cada vez mais para o perfil fullstack: gerenciando configurações de máquinas de desenvolvimento e produção, com ferramentas como o Ansible e SaltStack; utilização de linguagens que vão do Javascript ao C++, passando por PHP, Java(EE), Python; bancos de dados diversos (uso e gerenciamento); definição, configuração e acompanhamento de ferramentas para QA (builds e testes automatizados) – como Gitlab + CI, Jenkins, Trevis-CI, Bamboo e SonarQube.

Quando paro para pensar na quantidade de projetos que já participei e nas tecnologias envolvidas, tenho uma imensa satisfação, acompanhada de descrença. No dia-a-dia não vemos o quanto nos adaptamos, e quão rápido é o processo, por isso é legal parar vez ou outra para pensar no que já construímos.

Não consigo imaginar qual será o nome da minha função no futuro, mas espero ter uma lista ainda mais interessante de estudos e trabalhos realizados: que venham novas linguagens, patterns e cervejas.

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Novidades de janeiro

Como todo bom começo de ano, tivemos alguns laçamentos legais em Janeiro/2009. Primeiro a Microsoft liberou geral o download do Windows 7 Beta[en]. Depois o pessoal do KDE liberou a versão 4.2 do seu desktop.

Atualmente estou rodando o Win7 em uma máquina para trabalhar com gráficos (as vezes tenho de me arriscar) e o OpenSuSE 11.1 com KDE4.2 no meu note para trabalho e lazer. Ambos os sistemas possuem melhorias significantes tanto o desempenho quanto o a iteração com o usuário.

Como grande novidade do Win7 (além da performance realmente superior em relação ao Vista) eu citaria a barra de tarefas. Não sou usuário Mac mas já vi alguns argumentando que ela é realmente mais promissora que o Dock. De fato ela melhora e muito a forma que utilizamos o desktop, extremamente fácil e ágil para executar ações, organiza-se muito bem além de ter um visual bacana. Quem tiver a oportunidade de experimentar, faça-o. Só não esqueça que é uma versão de testes, não recomendado para uso no dia-a-dia.

Para o KDE 4.2  temos um visual novo para a barra de tarefas, uma nova área de notificações do sistema (funcionando muito bem), melhorias em vários aplicativos do desktop (kwrite, controle de energia, plasmas, sistema de indexação de arquivos, dolphin e vários outros). Algo que realmente melhorou foi o Plasma. Parece que estão conseguindo chegar ao planejado inicialmente. Outra coisa que pode levar bastante gente a finalmente querer testar o KDE 4 é a opção de utilizar um desktop clássico (sim, com atalhos na área de trabalho).

Além dos sistemas operacionais, também tivemos o laçamento da versão 1.3 da biblioteca JQuery. Também trazendo como sua grande novidade uma perfomance realmente superior a versão anterior (e a de seus concorrentes direto). Vale a pena atualizar sua biblioteca =]

Pois é, essas foram algumas coisas que andei “experimentando” neste último mês.

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Youtube Symphony

Além de programar, costumo tocar contra-baixo sempre que posso, é meu hobby favorito, uma verdadeira terapia (bom para esquecer os infortunos da faculdade ).
Bem, sábado estava com meu baixo no colo e navegando na internet em busca de alguma música legal para tentar tocar quando resolvi buscar isso no YouTube. Como tenho costume de ler toda uma página antes de ir para a busca, percebi ao final da Home do YouTube uma logo diferente, com algumas cores extras e notas musicais, cliquei para ver do que se tratava e tive uma surpresa legal: estão querendo formar uma Orquestra Mundial, usando como meio o site de videos. Existem vários videos de explicação na página (inclusive com legendas em português) e o mais legal, partitura para vários instrumentos. A idéia é simples, você escolhe o instrumento que quer tocar, pega a partitura para ele, ensaia, grava o vídeo e envia para o YouTube. Depois tudo será sincronizado e teremos a maior orquestra do mundo.
Achei a idéia fantástica, além de servir como uma ótima forma de marketing para o YouTube, pode ajudar grandes músicos desconhecidos a serem descobertos. Aí temos outra coisa, se o seu vídeo for realmente bom, você poderá ser convidado para participar de uma apresentação da orquestra.

Queria participar, mas a partitura não é nada simples para meu nível musical, hehehe. Mas tentarei, quem sabe eu não participo pelo menos do vídeo.
Fica aí a dica para você que é músico.

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Não foi dessa vez

Valeu Massa, foi por pouco. Você fez sua parte, parabéns e obrigado pela briga.
Agora, Rubinho, biso na bola denovo cara? Desse jeito fica difícil te levar a sério né? Você teve mais está chance e deixou passar.

Ano que vem teremos mais uma chance (não se depender do Rubinho é claro): “pra frente Brasil”.

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Hoje tem final da F1… vai lá Massa!

Fugindo um pouco dos assuntos rotineiros do blog (algo que de agora em diante vai se tornar meio comum)…
Hoje ocorre em no autódromo de Interlagos a final da temporada 2008 de F1, onde depois de 11 anos o Brasil tem chance de se sagrar campeão (chance pequena, mas tem). E quem pode quebrar este jejum é o piloto que levou o país a um patamar de disputa já nos últimos anos, Felipe Massa.

O único problema é que ele precisa ganhar a corrida E contar com que o Hamilton(primeiro lugar no mundial) fique no máximo em sexto lugar. Ganhar não é tão difícil, o Massa já fez isso antes e já tem a pole. O problema é o Hamilton ficar bem para trás.

Daí entra nosso querido Rubinho, hhehehe. O Buzz lançou uma campanha: “Bate Nele Rubinho“. Com uma ação do nosso grande piloto para tirar o Hamilton da corrida, nada poderia impedir o título brasileiro. Plano perfeito? Talvez se não tivesse sido divulgado =P
Fico imaginando se o Rubinho e o Massa já não haviam combinado algo assim, daí aparece alguém e cria uma campanha que aparece em todas as mídias. Agora se acontece um “acidente” destes, será que a FIA entregaria o título ao Massa? Eu acho que não.

Po Buzz, você estragou um plano perfeito.

De qualquer forma, vou fazer coro a campanha também, afinal, ela é no mínimo divertida:

Dia 2/11 teremos a última etapa do mundial de Fórmula 1, o GP Brasil. E o maldito Hamilton já está com 7 pontos de vantagem sobre o Massa. Ou seja, basta um quinto lugar minguado pras esperanças brazucas irem pro espaço.
Mas e o Rubinho?
Sem chances na competição e fortes indícios de que deve largar a Fórmula 1 ano que vem, Rubinho pode ser nossa grande arma secreta no domingo.
Como?
Mole. Basta dar uma porrada bem dada, daquelas que o Hamilton não vai saber nem de onde veio, para tirar o líder da prova e se tornar herói nacional.

banner da campanha
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