Categorias
DevOps Tecnologia

pgModeler – gerando o seu binário

Tem algumas aplicações que são icônicas pra gente – por diversas razões – no meu caso, alguns destes são winamp, mIRC, Macromedia Flash MX, Amarok, Kompare, MySQL Workbench e Gitlab.

Outro que conheci e me deixou admirado quando descobri foi o pgModeler, primeiro pela qualidade da aplicação em si que é o mais próximo do Mysql Workbench que encontrei para PostgreSQL até hoje – e isso pra mim é um baita elogio. O segundo motivo foi descobrir que é um projeto de um brasileiro.

Dizendo de uma maneira bem resumida o pgModeler é uma aplicação que permite desenhar seu banco de dados baseado em PostgreSQL usando uma interface visual bem completa, rápida e intuitiva. É possível gerar o DER da sua estrutura, exportar como imagem, gerar o SQL relacionado ao seu modelo, sincronizar em ambos os sentidos (de um banco de dados existentes para o modelo ou o contrário).

É um software livre e todo código está disponível no github do projeto, mas para ajudar a manter o desenvolvimento você pode fazer contribuições financeiras ou comprar a versão pré-compilada a partir de USD $ 48,90. Se você pode, faça uma contribuição financeira – pode acreditar que vale a pena, a aplicação é excelente.

Mas caso você não tenha condição de contribuir financeiramente no momento a própria documentação do projeto tem um guia de como gerar seu binário. Minha intenção aqui é registrar exatamente os comandos que eu precisei (e talvez você também precise) para compilar os binários no seu computador (se você também usa Kubuntu 21.04 como eu).

Sem mais delongas, o passo a passo é:

# First, download, extract and join the resource path
wget https://github.com/pgmodeler/pgmodeler/archive/refs/tags/v0.9.4.tar.gz -O pgmodeler-0.9.4.tar.gz
tar -zxvf pgmodeler-0.9.4.tar.gz
cd pgmodeler-0.9.4

# Get the plugins project using git
git clone https://github.com/pgmodeler/plugins.git

# Install all dependencies
sudo apt install make g++ qt5-qmake libxml2-dev libpq-dev pkg-config libqt5svg5-dev qt5 libqt5svg5 postgresql-server-dev-all qtbase5-dev qtchooser qt5-qmake qtbase5-dev-tools qttools5-dev

# Prepare env
qmake pgmodeler.pro

# Compile
make

# Install
sudo make install

Se você está descobrindo agora o pgModeler, diga aí o que achou do projeto, mande um agradecimento lá no projeto para o Raphael que ele merece.

Categorias
CakePHP opensuse PHP Tutoriais

Trabalhando com PHP 5.2 no OpenSUSE 11.2 (Downgrade do PHP 5.3 para 5.2)

No final de 2009 foi lançado a versão 11.2 do OpenSUSE, e como de costume para esta distro, todos os seus pacotes foram atualizados para a última (ou uma das últimas) versão estável. Isso aconteceu como PHP (que no lançamento estava na versão 5.3) como o MySQL (versão 5.1) dentre vários outros.

Acontece que quem trabalha com Drupal, Joomla! ou CakePHP (última  versão estável é a 1.2) deve aguardar ainda para poder utilizar a versão 5.3 do PHP, que incluí várias mudanças, caso contrário eles podem não funcionar ou apresentar vários avisos.

Pesquisando sobre o problema descobri que não há no repositório do OpenSUSE (os oficiais nem nos mais conhecidos) o PHP 5.2 disponível, então como fazer? Baixar o fonte e compila-lo? É uma saída, mas queria algo “OpenSUSU-like” (mais fácil).

Dando uma vasculhada no oráculo encontrei openSUSE 11.2: Downgrade PHP 5.3 to 5.2

Resolvi adaptar algumas coisas e funcionou perfeitamente, vamos lá aos passos com minhas modificações:

  1. Abra o Gerenciador de Software;
  2. Vá no menu “Configuração” -> “Repositórios”;
  3. Procure o repositório “Atualizações Para o OpenSUSE 11.2-0”, clique sobre ele e depois no botão editar, na parte inferior da janela;
  4. No campo “Diretório do Servidor” altere o “11.2” para “11.1” e então clique em OK; Na versão 11.1 o PHP está na versão 5.2
  5. Procure o repositório “OpenSUSE 11.2 OSS”, clique sobre ele e depois no botão editar; Este e o próximo passo são necessário caso você deseje fazer o downgrade do MySQL para versão 5.0 (eu recomendo isso para deixar tudo compatível, como era no OpenSUSE 11.1)
  6. No campo “Diretório do Servidor” altere o “11.2” para “11.1” e então clique em OK;
  7. Novamente clique em OK na listagem de repositórios;
  8. De volta a janela de gerenciamento de software, pesquise por PHP5, caso você já tenha instalado o PHP 5.3 aproveite agora para remover tudo relativo a ele, caso contrário selecione os pacotes que precisar e tenha certeza de marcar a versão correta (para mim foi 5.2.11). Verifique a versão de cada pacote clicando sobre ele e em seguida na aba “Versões” da janela, se houver mais de uma, marque a relativa ao PHP 5.2.x (onde x for o maior disponível);
  9. Agora, pesquise os pacotes relativos ao MySQL (utilize o termo “mysql” na caixa de busca);
  10. Você deve marcar as opções “libmysqlclient15”, “mysql” e “mysqlclient” conferindo se todos estão com a versão selecionada para 5.0.x (onde x é o maior número disponível);
  11. Clique agora em OK para instalar os pacotes, uma janela irá abrir informando a necessidade de instalar alguma dependência. Dê uma olhada se não há conflitos e clique em OK; Agora é só aguardar.
  12. Abra agora o “Repositórios de Software” e volte os repositórios para sua configuração original (trocando o 11.1 para 11.2), caso contrário não receberá as últimas atualizações dos outros softwares. Recomendo também que vá ao “Gerenciador de Software” e bloqueie os pacotes que instalou, para que o OpenSUSE não tente atualiza-los (os pacotes do PHP e MySQL);
  13. Depois de instalar os pacotes, reinicie seu Apache logando-se como root no terminal e executando o comando “rcapache2 restart”; Verifique se o PHP está funcionando corretamente. Deve estar;
  14. No OpenSUSE 11.2 o socket do MySQL mudou de endereço, mas como instalamos a versão antiga do MySQL não teremos essa alteração, porém alguns aplicativos (além do PHP) usam o MySQL (como o meu Amarok), então vamos criar um link simbólico onde deveria ser o endereço novo apontando para o antigo para que não haja problema, faremos isso como root;
  15. Crie o diretório que é padrão para o socket na versão 11.2 do OpenSUSE: mkdir /var/run/mysql
  16. Entre no diretório criado e crie o link simbólico para o socket: ln -s mysql.sock /var/lib/mysql/mysql.sock
  17. Reinicie seu OpenSUSE e bom proveito.

Caso tenha alguma dúvida deixe-a nos comentários. Se necessário tiro alguns screenshots para ilustrar melhor.

Categorias
Joomla! Programação Tecnologia

Vamos lá…

Primeiro post do novo blog…

Pois é, depois de algum tempo inativo, acho que agora “Vai!”.
Dêem uma olhada na página “O que é isso?” no menu acima para ver o que esperar deste blog =]

Para começar, passo um site que conheci ontem, e estou aproveitando muito, o nome dele é Numa Boa, portal mantido pela vovó Vicki, com assuntos diversos, mas um prato especial para os Geeks/Nerds de plantão, confiram, vale realmente a pena.

A seção que tem me prendido ao site é a de tutoriais, especialmente os sobre o Joomla. Se você tinha alguma dúvida para trabalhar com este CMS, aproveite, entre na Aldeia e aprenda muito.

Já está adicionado aos favoritos.

Obrigado vovó =]