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CakePHP – Dúvidas Comuns #2

Dúvida: Como usar habilitar a internacionalização – o famoso I18N – nos erros de validação de seu modelo? Fácil? Como fazer então no próprio modelo para não repetir frases em várias Views?

Habilitar a internacionalização e ter a localização em uma aplicação com CakePHP desde a versão 1.2  é relativamente simples: basta uma lida no nosso Cookbook e pronto.

Outra coisa que é relativamente simples de se fazer é validar os dados, basta termos um atributo em nosso modelo chamado “validate” e seguir as dicas do livro de receitas.

Mas pelo Cookbook somos induzidos a fornecer a mensagem de erro na hora de criar a View, algo que eu particularmente não gosto. É até comum termos um modelo que é usado por Controllers diferentes e consequêntemente por Views diferentes.

Uma maneira de evitar isso, é definir as mensagens de erro já na definição das regras de validação, dentro do atributo “validate” do seu modelo. O grande problema é que para traduzir uma determinada expressão utilizamos um método, e a chamada de método na definição estática de um atributo não é permitida no PHP (dúvida? tente fazer o código abaixo)

class Modelo extends AppModel {
var $validate = _('ola mundo');
}
//esse código não devera ser executado

A solução para isso é a atribuição das regras de validação no momento da instanciação da classe, ou seja, no seu método construtor, da seguinte maneira

 class Modelo extends AppModel {
var $validate;
function __construct(){
parent::__construct();
$this->validate = array( /* aqui você pode definir as regras e mensagens,mesmo chamando um método */ );
}
}

Qualquer dúvida não deixem de utilizar os comentários ;]

——–
Atualizado: havia esquecido da chamada ao construtor da superclasse AppModels ( através do parent::__construct() ) no último código mostrado.
——–
Atualizado

Obrigado ao José Tranca e Thiago Goulart pelos comentários, as soluções propostas por eles devem ser adotada em detrimento da minha, já que melhora consideravelmente a modularidade e reusabilidade das traduções.

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CakePHP – dúvidas comuns #1

Como já comentei algumas vezes, estou desenvolvendo com um framework MVC em PHP chamado CakePHP. Ele foi construído com intuíto de provar o potencial do PHP (na época em comparação ao Ruby e o Ruby on Rails). Se precisar de mais informações sobre o framework sugiro leitura do seu Cookbook e de outros blogs a respeito.

Desde que descobri o CakePHP faço parte do grupo CakePHP Tuga e ocasionalmente no canal de IRC do grupo #cakephp-pt na rede Freenode.org, e já tive a oportunidade de aprender e ajudar diversas vezes.

Vamos as dúvidas:

  1. Como salvar dados de um formulário que envolva um relacionamenteo de “muitos para muitos”/many-to- many ou ainda de HasAndBelongToMany (HABTM) ?

Nesta dúvida temos que ter em mente que o CakePHP faz todas as ligações entre nossos modelos desde que sigamos suas convenções, caso façamos isso, não haverá dificuldades.
Mas quais são essas convenções? Veja você mesmo.

Um detalhe que não podemos esquecer é que por padrão o CakePHP está preparado para tratar suas convenções em inglês, então, se não quisermos ter de modificar as configurações padrões, temos de desenvolver em inglês. Ok?

Seguindo todas as conveções o que fica faltando? É preciso saber como um relacionamento HABTM se manifesta em um formulário, ou seja, como ele é apresentado. No CookBook temos um texto sobre o caso. Resumindo, o que temos de ter é:

  • Um formulário com o nome de um dos modelos envolvidos no relacionamento. Por exemplo, em um blog temos um modelo Post e outro Tags, os dois estão ligados por um HABTM, então no formulário para inserir um Post, o nome de formulário seria Post.
  • Um ou mais campos identificados com o outro modelo parte do relacionamento e sua chave. No nosso exemplo seriam um ou mais campos com o nome ‘Tag.Tag’.

No item anterior que surge a principal dúvida: como definir o nome do meu campo? que tipo de campo usar?

Primeiro definimos o tipo de campo a se utilizar: normalmente utilizamos um Select box para multiplas seleções OU um conjunto de Checkbox. Qualquer que seja a escolha o restante é bem simples:

/*
$tag é o retorno de um find('list') com os campos id e name selecionados
$tags = array( array('id' => 1, 'name' => 'tag 1'), array('id' => 2, 'name' => 'tag 2') );

o índice 'multiple' só deve ser utilizado quando quiser um conjunto de checkbox
*/
echo $form->input('Tag.Tag', array(
	'type' => 'select',
	'multiple' => 'checkbox',
	'options' => $tags,
	'labels' => 'Selecione as tags'
	));

Com isso seu formulário já retornará o que é esperado pelo CakePHP e tudo que será necessário para salvar os dados do relacionamento é utilizar o método ‘saveAll’ ao invés de ‘save’.

Ainda esta semana comentarei das dúvidas sobre validação.

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Desenvolvimento rápido

Últimamente está na moda a palavra “ágil”.
Você têm de projetar rápido, desenvolver rápido, implementar rápido para ser considerado ágil.

E apesar do PHP fornecer centenas de funções prontas para diversas tarefas rotineiras, ele perde feio comparado a outras linguagens mais novas como Ruby ou Python, principalmente quando juntamos a estas seus grandes frameworks – Rails no caso do Ruby e Django no caso do Python.

Mas a comunidade PHP tem suas cartas na manga, vários frameworks agilizam o desenvolvimento tanto em aplicações simples como em aplicações sofisticadas.
E são várias as opções. Tem para todos os gostos, nos próximo posts vou falar um pouco deles.

Hoje começo com o CakePHP:

Descrição:
Compete de frente com o Rails. Possui uma base bem estruturada, código bem organizado, comunidade participativa e uma licensa flexivel. Seu grande destaque está no baker, que gera ações básicas (criar,ler,atualizar e apagar entradas) para uma tabela do banco de dados.

Como usa-lo?
É muito fácil, basta ir a página dele e fazer o download do último lançamento. Recomendo a versão 1.2.xx , apesar de ser RC2 (candidata a estável) ela já está bem estável e possui vários melhoramentos em relação a versão 1.1.xx.
Em seguida descompacte o arquivo onde achar melhor (dentro de seu servidor web) e pronto. Agora só falta você configurar o arquivo “/app/config/database.php”. Nele você encontra instruções de como inserir as informações para acessar o seu banco de dados, há até um exemplo de como fazer.
Agora é só acessar, através do navegador, a pasta que você descompactou o CakePHP.

Onde encontrar material para estudo?
Como comentei antes, o CakePHP possui uma comunidade bem participativa, mas a maioria não fala português, então você encontrará bastante informação em inglês, aqui listo alguns sites e blogs com informações sobre o tema, bons estudos:

  • CakePHP – A página oficial, sempre com novidades (inglês)
  • The Cookbook – O manual oficial do cake. Possui conteúdo para versão 1.1 e 1.2, sendo que a segunda esta sendo finalizada. Obrigatório. (em inglês com parte do conteúdo em português, só alterar no rodapé da página).
  • API for CakePHP – A documentação das classes, métodos e funcionalidades do CakePHP. Não é muito rica em detalhes, mas está melhorando. Obrigatório. (inglês)
  • lemoncake – Um blog com várias discussões sobre CakePHP e dicas/tutoriais de como usar recursos do Cake. Muito recomendado. (inglês).
  • aranworld – Um blog que tem posts esporádicos a respeito do CakePHP, mas no link que vinculei, há uma série de posts sobre o sistema de controle de acesso do CakePHP, uma ferramente extremamente poderosa mas que pode parecer complicada de utilizar no inicio. Muito recomendado. (inglês)
  • CakePHP – Brasil – Portal brasileiro sobre CakePHP, ótimo para quem não arrisca muito o inglês, possui dicas e até uma versão traduzida do manual. Muito recomendado. (português)

E podem esperar que em breve haverá vários posts a respeito. Estou utilizando bastante o CakePHP e tenho gostado muito. Colocarei algumas dicas aqui logo logo.